24 dezembro 2006

É Natal!

Em primeiro lugar, me perdoem por ter deixado o blog e vocês, leitores, abandonadinhos por tantos dias. Embora o recesso do judiciário tenha começado dia 20, ainda precisei ir ao escritório neste dia, ou seja, minhas férias só tiveram início oficialmente dia 21. Desse modo, tive apenas 3 dias para tudo que precisava ser feito antes do Natal. Algumas coisas fui obrigada a adiar, como a revisão do carro.
Em segundo lugar, me perdoem também por deixar de cumprir a promessa de postar fotos da decoração natalina aqui de casa. Acreditam que não tive tempo pra fazer uma foto sequer?

Lembram que eu havia proposto uma brincadeira? Vocês escreviam cartinhas para Papai Noel e me mandavam pra colocar no blog. Alguns disseram que escreveriam, mas acabei não recebendo nenhuma. Então postarei a minha mesma.


Querido Papai Noel,

Fui uma boa menina este ano. Bom, pelo menos na maior parte dele. Escovei os dentes antes de dormir e tomei banho todos os dias, mesmo porque não dá pra viver no Rio de Janeiro sem isso. Confesso que não fui legal com a minha mãe e desobedeci meu pai. Mas fiz isso porque foi o único modo de lidar com aqueles dois.
Ainda assim acho que mereço ganhar um presentinho.
Poderia pedir mais amor entre as pessoas e paz, mas essas coisas são muito difíceis para Papai Noel, só Deus mesmo. Poderia fazer uma lista de coisas que estou precisando ou querendo, mas para que o senhor não tenha muito trabalho, pedirei uma só. Queria ganhar um cartão microSD de 1Gb para o meu celular. Procurei muito e não encontrei, mas como o senhor é Papai Noel, sei que dará um jeito.
Obrigada, Papai Noel, e Feliz Natal!

Pumpkin

Às 2 da manhã é meio difícil ser mais criativa do que isso. Mas é verdade que não consegui um cartão de 1Gb. O meu é de 256Mb e sou obrigada a trocar os MP3 todo dia, pra poder ouvir músicas diferentes.
Amanhã, quer dizer, hoje, passarei o dia na cozinha, com o forno aceso e a temperatura ambiente em torno de 45º, preparando a ceia. Cozinhas no Rio deveriam ter ar condicionado. No dia 25 pretendo descansar e festejar o aniversariante: Jesus. Nos falaremos depois disso.

Espero que todos vocês, leitores, tenham uma noite realmente feliz, com os corações cheios de amor (as barrigas cheias de peru e farofa também, porque ninguém é de ferro), muita paz e felicidade com nascimento do Filho de Deus. Feliz Natal!

HO HO HO

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  • 13 dezembro 2006

    As férias vêm aí!


    Olá, meus queridos leitores. Estão sentindo minha falta? Espero que sim :)

    Me perdoem pelo sumiço. O recesso de final de ano da Justiça vem aí, o que significa que minhas merecidas férias também. Mas antes do descanso preciso cuidar dos interesses dos clientes, organizar férias dos funcionários do escritório, planejar os pagamentos, e mais um monte de outras coisas. Fora isso, também sou eu quem organiza o amigo-oculto e a festinha de final de ano, que acontecerá 6ª feira. Só hoje consegui dar um pulo no shopping pra comprar o presente do meu amigo-oculto.

    Entre um compromisso de trabalho e outro, ainda vou tentando comprar ao menos alguns presentes de Natal para a família, já que não terei nem uma semana completa para cuidar disso depois que começar o recesso.

    Para terminar, deixo vocês com a foto do meu poodle Galileu e com uma histórinha.
    Além de um cachorro que assiste TV, também tenho um que sabe ler!
    Ontem eu estava empacotando uns presentes, inclusive para os cães. À medida que embrulhava, colava etiqueta com o nome e colocava o presente numa caixa plástica para guardar até o Natal. O Galileu estava me observando e namorando os presentes na caixa. Quando guardei um que tinha o nome dele na etiqueta, ele foi lá e pegou.

    Meu cachorro é um gênio! rsrsrs

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  • 09 dezembro 2006

    Desenho animado


    Quando eu digo que meu cachorro não é normal, tem gente que acha que é exagero meu.

    O bicho comeu um saco plástico, faz poupança com a ração que sobra, meias, cuecas e calcinhas são os brinquedos prediletos, já destruiu um incontável número de sapatos (principalmente de couro), e hoje assistiu o desenho animado que a Globo exibiu de manhã sobre o Rudolf, a rena do nariz vermelho.

    Assistir TV não é uma atividade nova pra ele, que gosta disso desde pequeno. Começou com os jogos de futebol, passou para os filmes, novelas tele-jornais, e hoje descobriu os desenhos animados.

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  • 08 dezembro 2006

    Comida a quilo

    Restaurante de comida a quilo foi uma das melhores invenções gastronômicas dos últimos tempos para almoçar quando está trabalhando. Você não precisa ficar esperando a comida ficar pronta, vai encontrar comida adequada se está fazendo dieta, tem opções que atendem a todos os gostos.

    Alguns restaurantes deste tipo chegam a ter pratos realmente gostosos. É o caso do local em que almocei ontem. Fica perto da Justiça do Trabalho, no Rio. Sempre que posso, como lá.

    Mas o que me deu a idéia para escrever este post não foi a qualidade da comida, e sim as combinações bizarras que as pessoas fazem em seus pratos. Meu marido até já me causou nojo com as opções que fez para o almoço algumas vezes. Confesso que também não consigo seguir regras de boa alimentação muito à risca em restaurantes de comida a quilo (e nem fora deles), mas ontem vi coisas que chocaram.

    Quando você almoça sozinho, não tem muito o que fazer além de mastigar, por isso fiquei observando os pratos de quem passava pela minha mesa. Quando resolvi escrever sobre isso, cheguei a tomar nota do que vi. Aí vão alguns exemplos.

    A moça que dividia a mesa comigo estava devorando camarões fritos. Quando terminou, atacou um pedação de churrasco. Churrasco com camarão.

    Uma combinação explosiva de carboidratos passou por mim: espaguete com batatas coradas. O mais incrível é que o cara que pretendia comer isso era magro!

    Fazia parte das opções do dia escalopinho com molho de queijo. Devia estar gostoso, mas alguém resolveu comer isso com arroz e feijão (!).

    Os pastéis estavam fazendo sucesso ontem. Estavam presentes em vários pratos, às vezes acompanhados de espaguete, às vezes de suflê.

    Por falar em espaguete, uma moça degustou a massa acompanhada de uma banana frita.

    Mas acho que o campeão dos absurdos foi strogonofe com (adivinhem!) feijão! O prato na verdade mais parecia uma sopa, com tanto caldo junto.

    Estão curiosos pra saber o que eu coloquei no meu prato? hehe Rondelli de ricota com castanhas, uma fatia de peito de peru e umas rodelas de tomate, pra não ficar com a consciência pesada por não ter comido legume ou verdura (eu sei que tomate é fruta, mas serve pra limpar a consciência assim mesmo).

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  • 07 dezembro 2006

    Onde estão as cartinhas?

    Faltam apenas 17 dias para a véspera do Natal e ainda não recebi nenhuma cartinha para Papai Noel.

    Lembram do convite que fiz? Vocês escrevem uma cartinha para o Bom Velhinho, dizendo o que querem ganhar de presente e mandam para o e-mail pumpkin@dizeroque.blog.br, para que eu coloque as cartinhas aqui no blog. Não precisa acreditar em Papai Noel pra participar da brincadeira. Forneçam também os dados que podem ser divulgados com a cartinha, como e-mail, MSN, blog, fotolog, perfil no Orkut, etc.

    Se deixarem pra última hora, Papai Noel acabará não tendo tempo para atender a todos os pedidos hehehe, quer dizer, HOHOHO

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  • 06 dezembro 2006

    Indignação

    Já tá tarde, passou da hora de criança ir pra cama e amanhã preciso levantar cedo. Mesmo assim, resolvi escrever este post rápido pra dividir com vocês a minha indignação.

    Faz alguns meses que abri minha conta no YouTube e comecei a colocar vídeos. Durante todo este tempo, se recebi 4 mensagens foi muito. No entanto, desde que postei o vídeo da barata (o que foi há cerca de uma semana apenas), já recebi umas 15 mensagens. O vídeo também bateu record de vezes em que foi assistido, dentro das minhas estatísticas pessoais, se comparado aos outros. Vocês estão perguntando: do que ela tá reclamando então? Vídeos no YouTube não são mesmo pra serem vistos? Eu explico porque estou indignada. Todas, eu disse TODAS as 15 mensagens que recebi tinham conteúdo pornográfico, convidando pra visitar sites de sacanagem. Só gostaria de saber o que foi que despertou esse fenômeno, se o fato de que eu apareço de pijama no vídeo ou a associação (completamente absurda, infundada e nojenta) que alguns pervertidos fazem entre a genitália feminina e o inseto.

    Acho que vou tirar o vídeo do ar, antes que ele acabe ficando famoso na Internet e apareça no Pânico na TV (eu de pijama, em cadeia nacional).

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  • 03 dezembro 2006

    O casamento

    Sexta-feira finalmente meu irmão se casou. Foi tudo maravilhoso, da cerimônia à festa.

    Saímos de casa meia hora atrasados em relação ao tempo que havia estimado para enfrentarmos os engarrafamentos, atravessarmos a baía e encontrarmos o local. Fiquei estressadíssima durante todo o percurso porque detesto chegar atrasada. Ainda assim, chegamos na igreja exatamente às 20 horas.

    Desci do carro amaldiçoando os paralelepípedos que revestiam todo o pátio. Paralelepípedos e saltos finos são coisas que definitivamente não combinam. Será que ninguém pensa nisso quando vai revestir pátio de igreja?!

    Revi parentes que não via há anos, primos de fora do Rio, primos que moram longe. Casamentos e enterros sempre proporcionam esses reencontros. Aturei piadinha de um tio, que perguntou se eu e uma prima havíamos comprado vestidos na mesma liquidação, porque eram da mesma cor (imaginem se fossem do mesmo modelo!). Precisei usar meu marido como bengala para andar pelo pátio, para não proporcionar uma vídeo-cassetada à equipe de filmagem.

    A cerimônia aconteceu como havia sido planejada, no pátio da igreja, de frente para o mar. Deus estava mesmo a favor desta união, porque, depois de ter chovido durante todo o dia, estiou.

    Não cheguei a chorar, mas confesso que fiquei com os olhos marejados, não sei se porque o passar dos anos está me deixando mais emotiva, ou se porque era a primeira vez que meu irmão caçula se casava. O casamento foi curto e bonito. Só os abraços entre noivos, pais e padrinhos antes da saída do cortejo que demorou demais para o meu gosto, já que a essa altura meus pés já doíam graças aos saltos de quase 10cm de altura. Quando finalmente os noivos, quer dizer, recém-casados passaram pelos convidados, foram felicitados com uma tradicional chuva de arroz. Preveni meu marido, que estava sentado na ponta da fileira, para não jogar o arroz na direção do rosto. No entanto, outras pessoas não tiveram a mesma idéia e o casal quase morreu afogado em arroz.

    Agarrada ao braço do meu marido mais uma vez, atravessamos o pátio da igreja, coberto por aqueles malditos paralelepípedos, e chegamos ao carro, a fim de rumarmos para o local da festa.

    A festa. O que dizer sobre ela? Foi simplesmente sensacional! O salão, lindamente decorado, tinha temperatura perfeita, nem quente demais, nem frio demais. As pessoas mal colocavam os pés no recinto e já eram surpreendidas por garçons oferecendo canapés e bebidas. Camarão e bacalhau servidos das mais variadas formas e com fartura. Cerveja, whiskey e pro-secco durante toda a noite, mas eu tomei só uma taça de pro-secco, porque precisava dirigir na volta. Morri de pena por estar fazendo dieta. Não, eu não deixei de comer por causa da dieta. É que, devido ao remédio que estou tomando, não consegui comer nem metade do que normalmente teria comido numa festa como aquela. Como já não conseguia mais comer, apenas provei o jantar e o buffet de comida japonesa. Que pena!

    A equipe de som foi fantástica. Tocou os mais variados estilos e durante toda a noite pessoas de todas as idades ocuparam a pista de dança. Eu, que ao chegar no salão já havia me arrependido por ter comprado aquela sandália com aquele salto absurdamente alto, só consegui dançar depois que perdi a pose e arranquei o calçado maldito dos pés. Logo depois que fiz isso, vi várias mulheres repetirem o gesto.

    O vídeo abaixo fiz com o celular do meu marido. Foi quase no final da festa, depois que o cerimonial havia distribuído aqueles bichinhos com luzes piscando dentro, gravatas e tiaras engraçadas, e chapéus enormes e coloridos. Esse que aparece com o chapelão no vídeo é o meu marido.




    Às duas da manhã já não agüentávamos mais e decidimos ir embora. Fui obrigada a calçar novamente aqueles instrumentos de tortura, quer dizer, as minhas sandálias, pelo menos para caminhar até o carro. A Inquisição deveria ter obrigado os acusados a usarem saltos como aqueles. Teriam conseguido arrancar qualquer confissão.

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