30 novembro 2006

Barata

Na 3ª feira à noite uma barata, daquelas ENOOOOORMES, resolveu se abrigar da chuva que começou a cair de um minuto para o outro, justo no meu apartamento.

Ela passou voando por trás do meu marido e eu fui caça-la. Ele, que queria ficar o mais longe possível do inseto, limitou-se a filmar tudo com o celular (aquele novo, que ele ganhou no final de semana).

(neste espaço estava o vídeo da caça à barata, mas foi removido do YouTube porque fiquei de saco cheio de receber mensagens de conteúdo pornográfico em virtude dele)



Nunca deixei de matar uma barata na vida hehe

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  • 28 novembro 2006

    A outra irmã do noivo


    Pra variar um pouco, vou falar do casamento.

    Não, não é o meu casamento. Já sou casada. É o casamento do meu irmão mais novo, na próxima 6ª feira, 01/12 (pra quem não sabe disso).

    No início do ano passado minha irmã brigou comigo. O desentendimento foi causado pelos problemas com a minha avó. Minha irmã tinha uma opinião em relação à velhinha, eu tinha outra, ela bateu o telefone na minha cara algumas vezes e depois parou de falar comigo. Até aí tudo bem, pelo menos pra mim, já que ela só me telefonava mesmo pra pedir favores ou dinheiro emprestado.

    Eis que o casamento vem aí e acontecerá em outro município. Minha irmã não tem carro e precisa de carona. Meu pai perguntou a ela com quem iria (já que não fala comigo, que normalmente seria a motorista dela), e ela respondeu que iria com meu tio. Faltou dizer que minha irmã também brigou com minha tia, mulher desse tio. Ainda assim, teve cara de pau suficiente pra dizer para o meu pai que iria com meu tio, sem nem ao menos perguntar antes se poderia. Ontem, no entanto, minha tia, na cara de quem minha irmã também bateu o telefone, ligou perguntando se poderia ir comigo porque o carro do meu tio não tá legal. Minha tia ir comigo quer dizer irmos eu, meu marido, ela, meu tio e minha prima, ou seja, 5 pessoas. Ficou no ar a pergunta: como, afinal de contas, minha irmã chegará ao casamento já que eu tenho um corsa e não uma van?

    Mas o mais importante nisso tudo é que ainda preciso levar o carro pra lavar os bancos, senão todo mundo vai sentar em cima do cocô do Bruno (meu schnauzer comedor de sacos plásticos) com roupa de festa HAHAHAHA

    Ele ainda está tomando remédios, mas já está melhor. Desde que a diarréia parou, ainda não voltou a fazer cocô. Imaginem só quando sair tudo que está acumulado!


    P.S.: Não esqueçam a cartinha para Papai Noel !

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  • 27 novembro 2006

    Problemas, problemas, problemas


    Será que algum dos meus queridos leitores é capaz de me dizer porque problemas vêm em lotes e sempre nos piores momentos possíveis?

    Querendo eu ou não, minha vida está completamente voltada para o bendito casamento do meu irmão na 6ª feira (e os gastos no meu cartão de crédito também). Por causa dele, cheguei tarde pra burro em casa na 4ª feira, quando fui atrás de brincos bonitos e baratos para usar na cerimônia. Na 5ª feira também cheguei tarde porque fiquei no salão pintando o cabelo das 18 às 22 horas. Acordei morta na 6ª, mesmo assim atendi uma cliente e participei de uma festinha surpresa no escritório. No final da tarde ainda precisava levar no conserto o celular do meu marido, que caiu e parou de funcionar, e levar meu cachorro na tosa, mas fui interceptada por uma ligação da empregada avisando que ele estava vomitando e com diarréia. O cretino destruiu, por diversão, uma sacola plástica, acabou engolindo uns pedaços e isso causou uma gastroenterite. Resultado: uma conta de R$ 68,00 no veterinário e uma noite muito mal dormida, com o bicho vomitando e evacuando. Sábado levei em outro veterinário, em quem confio mais, mas que sempre está com a sala de espera lotada. Lá permanecemos até 14 horas, eu morta de fome, sem café da manhã. R$ 50,00 na clínica e mais R$ 65,00 na farmácia (quero só ver como vou pagar a fatura do cartão de crédito!), logo após o que descubro que o peludo, que ficou no carro enquanto eu comprava os remédios, não conseguiu segurar e cagou todo o banco de trás. Como estava doente, não pude nem brigar. Passei o resto do sábado limpando cocô, dando remédios e soro de meia em meia hora. No entanto, neste mesmo dia deveria ter ido ao casamento do meu irmão no cartório (dia 1º será o religioso), além de buscar a minha enteada para passar o final de semana, levar os cães ao treino de agility, pegar o vestido do casório na loja em Niterói, e claro, lavar os bancos do carro. Não fiz nada disso. Fui dormir às 23h, horário do último remédio do dia, pra no domingo acordar às 7, hora do primeiro remédio do dia. Pelo menos não precisei levantar pra limpar vômito e diarréia. Ontem ainda fui buscar a enteada no carro cagado e encarei almoço comunitário na igreja, na companhia da sogra. Depois de devolver a enteada, enfim uma coisa boa. Meu marido ganhou um celular novo numa promoção. Aproveitamos a ida ao shopping para buscar o celular e tentamos lavar os bancos (mais R$ 80,00 no cartão), mas a loja já havia encerrado o atendimento. Voltamos para casa com o carro cagado, mas pelo menos com celular novo.

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  • 23 novembro 2006

    Interatividade natalina



    Estamos na era da interatividade. O espectador deixou de ser aquele indivíduo que, passivamente, limitava-se a receber informações da mídia. Hoje em dia até a TV está se tornando interativa! Seguindo essa tendência, o Dizer O Que? vai ser interativo também.

    Para esquentar os motores para o Natal e entrar no clima (HO HO HO), vou propor uma brincadeira aos leitores.

    Que tal escrever uma cartinha para Papai Noel, dizendo o que quer ganhar no Natal?

    Ah, vai dizer que você nunca fez isso quando era criança?! Já faz muitos anos desde que escreveu a última cartinha? Melhor ainda! Não precisa acreditar em Papai Noel pra isso, nem precisa gostar de Natal. É só entrar na brincadeira.

    Enviem a cartinha pro e-mail pumpkin@dizeroque.blog.br e prometo colocar todas no blog à medida que forem chegando. Não esqueçam de colocar no e-mail também os dados que podem ser divulgados, como nome/apelido, blog, fotolog, e-mail, site, perfil no Orkut, etc. Não deixem pra última hora porque o Bom Velhinho pode acabar ficando sem tempo para atender a todos os pedidos.

    HO HO HO


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  • 22 novembro 2006

    Nada se cria, tudo se transforma


    Nos anos 70 havia um slogan que dizia "FAÇA AMOR, NÃO FAÇA GUERRA".

    A sabedoria popular afirma que "nada se cria, tudo se transforma". Nesse passo, o site Global Orgasm ("Orgasmo Global") criou uma campanha para que todo o mundo tenha orgasmos no dia 22 de dezembro, com o objetivo de frear as energias de violência, agressão e guerras sobre o planeta. Três décadas depois, "faça amor, não faça guerra". Li sobre isso no Terra e não pude deixar de comentar, embora a idéia para o post de hoje fosse completamente diferente.

    E aí? Vai colaborar com a campanha dia 22?
    Link
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  • 21 novembro 2006

    Poupança


    Você tem dificuldade para poupar? Eu tenho, principalmente poupar dinheiro.

    No entanto, tenho um cachorro que sabe poupar. Ele poupa comida. Não tá acreditando? Juro que é verdade! Meu marido vê isso quase todos os dias e também não acredita, mas é fato.

    Meu schnauzer nasceu com esse dom. Quando ele está satisfeito com a comida, não aguenta mais comer o que sobrou no prato, ele guarda, faz uma poupança de ração, afinal, nunca se sabe o dia de amanhã, não é mesmo? Vai empurrando o prato com o focinho até esconde-lo sob algum móvel. Também já tentou esconder sob o tapetinho da sala, mas esse local ele já viu que não é muito bom, porque o prato é grande pra um tapete pequeno. O mais engraçado é que fica agoniado quando coloca o prato sob um móvel alto e percebe que a comida, quer dizer, a poupança ainda está visível. Ele é tão eficiente nisso que às vezes eu mesma esqueço que o prato está sob o sofá e ele passa a noite toda naquele local.

    Claro que ele não é o cão mais inteligente do mundo, nem freqüentou faculdade de economia. Apenas repete um comportamento gravado nos genes de lobo dele, que não se apagou após anos de evolução e vida como animal doméstico. Os lobos dependem da caça pra se alimentar. Como conseguir caça não é coisa tão fácil, eles enterram o que sobra pra comerem quando não houver alimento recém abatido.

    Meu schnauzer é um animal doméstico, mimado e bem alimentado, que recebe ração de boa qualidade em quantidades fartas, duas vezes por dia (fora os biscoitos caninos). Portanto, não precisaria poupar para o futuro, mas ainda assim o faz. Eu deveria aprender com ele.

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  • 20 novembro 2006

    70 anos - A festa surpresa

    A festa de aniversário surpresa para a minha tia foi um sucesso!

    Festas surpresa em geral não dão certo. Sempre tem um distraído que dá um fora com o aniversariante e acaba revelando precocemente a surpresa, ou o homenageado é esperto demais para ser enganado.

    No caso da minha tia as probabilidades não estavam a favor da surpresa. Em primeiro lugar porque o número de convidados era grande, logo mais provável que alguém falasse demais. Em segundo lugar porque a aniversariante era a pessoa que tinha o telefone do buffet, do florista, do músico, e os organizadores foram forçados a arrumar desculpas convincentes para pedir tais informações a ela sem levantar suspeitas.

    Fato é que contrariando todas as probabilidades e até mesmo Murphy, deu certo. Minha madrasta convidou minha tia para ir ao teatro. Um pouco antes da hora combinada para ser pega em casa, ela telefonou para o celular do meu pai, que já estava no play onde foi a festa, juntamente com vários outros convidados. Ele, com a cara mais lavada do mundo, disse que a minha madrasta já havia saído de casa. Eu observando, rolava de rir, baixinho, claro, pra não estragar tudo.

    Quando ela chegou no play, atraída pela desculpa de que minha madrasta precisava pegar algo lá antes de irem para o teatro, foi surpreendida pela presença de parentes e amigos. Minha tia era só sorrisos. Foi bom ver a pessoa que sempre organiza as festas dos outros, só aproveitando a própria festa.

    Tudo funcionou bem, a surpresa, o buffet, os convidados que se comportaram direitinho. Pra não dizer que nada deu errado, admito que houve um problema sim. Eu, fotógrafa oficial da família, levei a câmera com a bateria descarregada. Uma anta, podem falar porque eu mereço. Eu, que estou acostumada a fotografar com minha Canon 350D, fui obrigada a usar a cybershotzinha da minha madrasta. Todo mundo vai dizer que as fotos ficaram ótimas, mas eu mesma, exigente, achei uma merda.

    Só se faz 70 anos uma vez na vida e acho que minha tia guardará boas lembranças desta data, isso se o Al (zheimer) não resolver pintar na área nos próximos anos para apagar esta e quase todas as outras lembranças da cabeça dela.

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  • 18 novembro 2006

    A irmã do noivo

    Lembram que eu já contei que meu irmão mais novo vai casar? Pois é, a data do grande evento, que está mobilizando toda a família, está se aproximando e os preparativos não acabam.

    Acho que já contei que o negócio vai ser chique. Bom, se não contei estou contando agora. A cerimônia será numa 6ª feira à noite, então, como pede a etiqueta, é ocasião pra se usar longo, penteado no cabelo, etc. Como sou irmã do noivo, espera-se que eu vá adequadamente trajada. Por isso, sábado passado fui atrás do vestido num shopping que me indicaram. Moro na cidade do Rio, mas atravessei a Baía de Guanabara até o outro lado da poça (como se diz aqui), porque o tal shopping fica em Niterói. Estava certa que a empreitada seria uma completa furada, mas não! Os preços compensaram a viagem. Comprei o vestido e a sandália por muito menos do que gastaria aqui e ainda pra pagar parcelado no cartão de crédito. Durante todo o tempo em que lá permaneci provando roupa e escolhendo sapato, um pensamento não me saía da cabeça: os outros casam e a gente que gasta dinheiro. Mas como diz a sabedoria popular, "se a f*** é inevitável, relaxa e goza". Por isso, lá vou eu hoje novamente pra Niterói, fazer a prova dos ajustes no vestido. Só espero que tudo tenha ficado certinho e que não precise voltar lá no próximo sábado para mais uma prova.

    Ah! Hoje à noite é a festa de aniversário daquela tia que fará 70 anos. Amanhã conto como foi.

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  • 17 novembro 2006

    HO HO HO


    Para mim o Natal já chegou.

    Simplesmente a-do-ro o Natal. Em primeiro lugar porque é a mais feliz das festas cristãs: o nascimento do Filho de Deus. Em segundo lugar porque é uma época mágica, com o clima de confraternização no ar, as pessoas se reunindo no trabalho, na igreja, nos grupos de trabalho voluntário, no curso de inglês, na escola, para fazer uma festinha de final de ano. E finalmente porque decoração de Natal é o máximo! Acho válido o argumento de que no Brasil a decoração deveria retratar o país tropical em que vivemos, mas você, leitor, há de concordar comigo que Papai Noel de gorro e bota tem muito mais cara de Natal do que Papai Noel com roupa de surfista.

    Aproveitei o feriado na 4ª feira pra montar a decoração lá em casa. Decoração com cara de hemisfério norte mesmo. A guirlanda deste ano na porta de entrada tem um bonequinho de neve dizendo "Let it snow" (algo como "deixa nevar"). Para mim é uma diversão e tanto planejar cada detalhe, já que os itens tomam todo o apartamento, inclusive banheiro e cozinha. A árvore é a peça principal, mas as luzes nas janelas não podem faltar. Todos os anos monto a árvore e o restante, mas sempre fico com a sensação de que posso melhorar, aí continuo freqüentando a Loja Americana comprando mais lâmpadas para a janela, mais enfeites para a árvore, mais velas e castiçais. O SAARA é outro local de compras. Nisso, já acumulo 3 caixas grandes com os enfeites, fora a árvore, com 1,70m de altura.

    Meus bichos também apreciam a decoração de Natal, mas não pelos mesmos motivos que eu. Eles gostam dela para brincar. Minha gata já é uma senhora de 13 anos, mas quando era mais nova transformava as caixas vazias em playground e jogava futebol com as bolas da árvore. Galileu, o poodle da foto aí ao lado, quase morreu soterrado pela árvore de Natal quando era filhote ao tentar arrasta-la pela sala. Bruno, o schnauzer com cara de calminho, é o pior de todos. Só este ano arrancou da parede umas três vezes a bota de presentes do meu marido (cada membro da família, inclusive os de quatro patas, têm uma botinha sob a janela, pro caso de Papai Noel achar que nos comportamos bem durante o ano e merecemos um brinquedinho hehe).

    Tenho certeza que você já está curioso(a) pra ver a decoração lá de casa rsrs Depois posto umas fotos.

    HO HO HO

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  • 16 novembro 2006

    Estatísticas reveladoras

    Não sei se vocês têm o hábito de analisar as estatísticas dos contadores de visitantes dos seus blogs, mas eu tenho. Quando estava à procura de um contador, vi que alguns serviços não oferecem informações detalhadas, por isso optei pelo Site Meter. Quando o usuário faz login pode ver estatísticas de diversos modos. Sempre gosto de verificar por qual meio os visitantes chegaram à minha página, de que localidade eram, mas um dos dados mais interessantes é o tempo de permanência. Alguns não ficam mais do que poucos segundos. Podem ser leitores habituais que vieram em busca de atualizações e, não encontrando, partiram. Ou ainda pessoas que deram uma passadinha, mas logo de cara acharam que não valia à pena parar pra ler. A maioria permanece alguns minutos, certamente lendo um post. Mas o visitante que mais me intriga, e também o mais raro, é o que permanece muitos minutos na página. Houve o caso de uma visita de quase 1 hora! Claro que me ocorreu o pensamento de que essas pessoas simplesmente deixaram o navegador aberto na minha página, que não estavam realmente nela durante todo esse tempo. No entanto, otimistamente, prefiro acreditar que elas estavam lendo todos os meus textos. Estarei equivocada em meu otimismo???

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  • 12 novembro 2006

    Domingão família

    Meu domingo hoje foi do tipo "família suburbana".

    Espero que ninguém se ofenda com o termo e entenda que não é revestido de preconceito, apenas de constatação.

    Os cariocas sabem que existe uma espécie de rixa entre quem mora na zona sul e quem mora na zona norte. Não é nada agressivo ou grave, mas existe.

    Também é fato que o modo de vida difere entre as duas regiões. Embora tenha sido criada na zona sul, transitei bem entre os dois mundos durante infância e adolescência, porque tinha primos morando na zona norte, sempre os visitava e algumas vezes ficava para passar uma semana durante as férias. Cresci em apartamento, mas experimentei a sensação de viver em casa, conhecer os vizinhos e colocar cadeiras na porta pra bater papo, coisas típicas da zona norte, do subúrbio. Pra quem não sabe exatamente do que estou falando, o melhor meio de entender o modo de vida suburbano é assistindo A Grande Família

    Entretanto, sendo moradora da zona sul, não poderia deixar de tomar partido na rixa zona sul x zona norte. Tudo muito bem, até que os caminhos da vida me trouxeram para a Tijuca (que só poderia ficar na zona norte). No começo não gostei, porque estava acostumada ao movimento caótico e frenético das pessoas e do comércio no outro lado da cidade. Com o tempo, me conformei, me acostumei e depois passei a gostar. Gostei tanto que quando surgiu a oportunidade de comprarmos, eu e meu marido, um apartamento financiado, adivinhem o bairro escolhido? Não mudamos nem de prédio, só de andar!

    Adoro a nossa rua. Tem edifícios de apartamentos, mas também muitas casas. Os vizinhos são simpáticos, a gente conhece o dono da banca de jornal, o dono da casa de balas na esquina, os cachorros da vizinhança. E no fim da rua, o pessoal coloca cadeiras na porta pra conversar!

    Ainda assim, sempre mantive uma crítica à zona norte: faltam áreas de lazer. Não existem parques e o único lugar pra correr ou andar de bicicleta é em volta do Maracanã, cercado de carros despejando poluição no ar e quase sem árvores. Por isso sempre levo meus cães no domingo para passear na Lagoa. Hoje, no entanto, achei melhor não leva-los longe em virtude da instabilidade do tempo. Como eles precisavam passear, meu marido sugeriu uma praça próxima de casa, conhecida como a Praça dos Cavalinhos. Já havia estado lá antes, mas apenas para almoçar num restaurante que faz um bacalhau divino. Nunca tinha ido à praça em si. E lá fomos nós: eu, os cães, meu marido e minha enteada.

    Típico programa de família suburbana. A praça tem um enorme chafariz, brinquedos tradicionais e brinquedos de aluguel, como cama elástica, velocípedes elétricos, etc. O ponto mais marcante, e que confere o famoso apelido ao local são os cavalos e pôneis para aluguel. Havia um monte de crianças desfrutando de todas as opções de lazer, acompanhadas por pais e avós, aproveitando para consumir, à moda antiga, pipoca, algodão-doce e sacolé. Avistei até mesmo uma família fazendo piquenique! Os cães adoraram tomar água de coco e dar uma cheiradinha nos cavalos.

    Quando a fome apertou, fomos para o próximo programa família suburbana do dia: almoço na padaria, com direito a macarrão, frango assado e coca-cola de 1 litro.

    Eu mal pude acreditar em quão suburbana estava!

    Foi ótimo poder fazer coisas que muitas vezes critiquei, mas que no fundo acho uma delícia.

    Para fechar o post sobre o estilo de vida suburbano, deixo uma indicação de um blog que já me proporcionou muita risada: Suburbia Tales.

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  • 10 novembro 2006

    Dizer o Que? também é cultura

    Meu marido comprou pra mim a Revista Info do mês de novembro. Devorei todas as páginas e várias vezes encontrei termos como "feeds", "RSS", "xml". Até já tinha ouvido falar nisso, mas não sabia realmente o que eram. Como detesto me sentir desinformada, recorri ao santo Google pra descobrir o que significavam estes termos. Encontrei um site legal, que explica direitinho. Achei que vocês podem se interessar em ler também.

    Vilago


    Outro termo que eu desconhecia era "podcast". Esse meu marido já havia descoberto o que era e eu não poderia ficar para trás. Claro que quando ele comentou que havia aprendido sobre isso na Internet, fingi saber perfeitamente do que se tratava, pra não perder a pose.
    Agora eu sei mesmo. A explicação está nesse site.

    Comunit Server EDUC 2.0


    Mas a coisa mais interessante que descobri recentemente foi Web 2.0. Nunca tinha ouvido essa expressão, até ler na Info. Com o artigo que estou indicando, percebi que na realidade já havia experimentado a web 2.0, sem saber.

    Carreira Solo


    Como sou metida a "antenada", não poderia deixar de testar os conhecimentos recém adquiridos. Por isso me inscrevi no leitor de feeds on line Bloglines (selo na coluna ao lado) e baixei um programa que agrega conteúdo de podcasting. Poderosa! rsrs

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  • Liberdade



    Não paro de me surpreender com a liberdade que a Internet dá às pessoas. Quem já nasceu nesse mundo de bits e bites talvez nem repare nesse tipo de coisa, mas eu nasci num mundo em que para se comunicar era preciso telefonar ou mandar cartas! Sim, cartas!

    Eu sempre gostei de conhecer gente e outras realidades, por isso quando era garota me inscrevi num sistema de pen pals. Você dizia com que tipo de pessoa queria se corresponder e o serviço te fornecia o endereço (postal, não eletrônico) de um outro membro que atendesse aos critérios. Aí você mandava uma carta e passavam a se corresponder.

    Nesse mundo do qual estou falando, só tinha o direito de escrever, expor publicamente suas idéias, gente devidamente credenciada, jornalistas, escritores. O ser humano comum, como eu e você, tinha que expor idéias apenas para os amigos e no máximo acalentar planos de no futuro escrever um livro e conseguir publica-lo.

    Então veio a Internet e mudou completamente a ordem das coisas. Qualquer pessoa poderia fazer um site, hospedado gratuitamente no Geocities, e escrever o que tivesse vontade. As ferramentas dessa democratização das idéias foram sendo aperfeiçoadas e chegamos aqui, aos blogs.

    Expor o descontentamento ou a concordância com as idéias dos outros também era difícil e trabalhoso. Se você lesse um artigo ou coluna, em jornal ou revista, e tivesse vontade de dizer algo à pessoa que havia escrito aquilo, era preciso obter o endereço da instituição (editora ou jornal), escrever uma carta em papel, colocar no envelope e levar ao correio. E o processo em geral terminava aí, porque dificilmente haveria feedback do que você havia escrito. Então surgiram os e-mails e ficou fácil comunicar-se diretamente com a cabeça pensante desejada.

    Esta semana li na Revista Info a coluna do jornalista Dagomir Marquezi, que me chamou a atenção por tratar de assunto que interessa a mim e certamente a você que está aqui: o vívio de blogar. O jornalista fornecia o endereço do blog pessoal e fui lá dar uma conferida. Resolvi comentar no post A Arte de Bloggar - 2, audaciosamente discordando, em parte, do ponto de vista exposto pelo autor. Confesso que fiquei com receio de aborrece-lo, mas, para minha total surpresa, quando acessei o Bloglines e fui ler a última atualização, ele havia mencionado meu comentário no novo post e de modo muito gentil e respeitoso. Eu, pobre mortal, advogada, não escritora ou filósofa, fiz contato com um jornalista e ainda o fiz pensar sobre meu ponto de vista! Pode não parecer grande coisa para você, leitor com menos de 30 anos, mas os mais velhos entenderão a maravilha do que aconteceu. Antes da liberdade oferecida pela Internet, o colunista de uma revista era um ser totalmente inatingível, que agora está ao alcance de uns cliques!

    Viva a Internet!

    Link
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  • 09 novembro 2006

    70 anos

    Uma das minhas muitas tias vai fazer 70 anos.

    Ela é do tipo festeira, adora organizar grandes recepções, e faz isso muito bem, adora comemorar todas as datas, não deixa passar o aniversário de um parente, por mais distante que seja, sem ao menos telefonar pra dar parabéns, conhece donos de buffets, clubes e casas de festas e é perita em etiqueta para ocasiões sociais. No entanto, o aniversário dela mesma em geral é modestamente comemorado com um jantarzinho para os mais íntimos da família. Isso porque, apesar da pose, ela é uma dura na vida, coitada. Não fez curso superior, só há pouco tempo conseguiu se aposentar, permaneceu no empreguinho depois da aposentadoria, mas acabou sendo demitida num corte de despesas da empresa.

    Então este ano, uma outra das minhas muitas tias, irmã da tia em questão, se deu conta de que ela completará a marcante idade de 70 anos e, pensando em tudo que ela faz pela família, resolveu oferecer uma festa surpresa.

    O aniversário será no final do mês e, em razão do pouco tempo para os preparativos, alguns membros do clã, eu entre eles, foram mobilizados esta semana para ajudar. A função que me coube, já que sempre faço os serviços de gráfica rápida para a família, foi confeccionar os convites. Exercendo este ofício, já preparei programas para cultos, convites para festas infantis, convites para cultos de ação de graças e convites de casamentos, mas nunca em toda a minha vida havia preparado um convite para um aniversário de 70 anos. A tia que teve a idéia da festa e eu concordamos que o convite deveria se colorido e informal.

    Comecei a pensar na aparência e nos dizeres, mas nenhuma idéia me ocorreu. Recorri, então, ao Google, em busca de idéias. Revirei páginas e mais páginas sem encontrar um modelo sequer desse tipo. Os mais comuns eram 15 anos e casamento. Havia vários também de festas infantis, mas achei que a foto da minha tia em meio aos 101 Dálmatas não ficaria muito boa. Relacionados a pessoas mais idosas, encontrei convites para bodas. Até um site falando sobre etiqueta social pra esse negócio de convites eu achei, mas modelo para festa de 70 anos, nada.

    Isso me fez refletir: se as gráficas não oferecem em seus portfolios convites para festas de 70 anos é porque não existem clientes nesse segmento. Se não existem clientes, mas sabemos que existem idosos aos montes no Brasil, significa que eles não comemoram mais a passagem dos anos. A grande pergunta é: vale a pena comemorar a vida na velhice? Hoje, aos 36 anos, eu afirmo que amo a vida e adoro estar viva. Será que ao chegar aos 70 pensarei da mesma forma? Espero realmente chegar aos 70 como a minha tia, de cabeça erguida, apesar das dificuldades que enfrentou durante toda a vida, ainda calçando salto alto e feliz por completar mais um ano!

    Não encontrei convite pra festa de 70 anos, mas consegui um pra 50 que achei bem legal. Fiz umas adaptações e aproveitei a idéia. Estou imprimindo os 30 convites enquanto faço este post e amanhã a outra tia começará a distribuição. Se quiserem se convidados, falem com ela rsrs

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  • 08 novembro 2006

    Considerações sobre Internet ou Crise pessoal


    Neste último feriado fiz uma descoberta interessante. O blog vinha recebendo em média 15 visitas diárias. Logo depois do feriado passei 2 dias sem postar ou mesmo ligar o computador. Houve duas etapas do Campeonato Brasileiro de Agility no Rio nesses dias e cheguei em casa muito cansada. Somente no domingo entrei no blog e desde 5ª feira o contador de visitantes pouco havia avançado. Exclui a hipótese de coinciência, já que muitos afirmam que isso não existe de verdade, e conclui algo: internautas têm vida social! Feriadão e a galera foi aproveitar a vida.

    Outro dia li no Terra que nos Estados Unidos vêm aumentando o número de indivíduos viciados em Internet. São aquelas pessoas que não podem passar um dia sequer sem navegar. O Brasil é um dos países do mundo com maior número de internautas, logo não deve ficar muito atrás nas estatísticas do vício. Na minha casa existe um viciado, meu marido. Nas férias anuais ele ficava profundamente incomodado por não ter o computador por perto, até que na última viagem descobriu as lan houses da cidade. A filha dele vai pelo mesmo caminho. Ela passa o final de semana com o pai de 15 em 15 dias e não sai do computador por nada. Eu costumo dizer que ela não visita o pai, vai a um cyber café grátis.

    Eu não sou viciada em Internet, afinal tem dias em que nem tenho vontade de ligar o computador. Sempre achei que isso fosse verdade, até domingo. Colocando a vida em dia, peguei meu iPAQ pra sincronizar. Quando apertei o botão pra ligar ... nada aconteceu. Fiquei preocupada na hora, mas consegui não entrar em pânico. Fiz várias tentativas, tirei e recoloquei a bateria, liguei na fonte de alimentação ... nada. Só então lembrei que há algumas semanas meu pobre pocket PC vinha apresentando sintomas da doença que agora o atacava gravemente. Às vezes eu precisava apertar o botão mais de uma vez para ligar ou desligar, mas não dei importância ao fato. Eu havia sido negligente com ele, mas agora faria de tudo para salva-lo. Na 2ª feira procurei, sem sucesso, uma assistência técnica. Ontem entrei num chat no site da HP e o engenheiro que me atendeu disse para tentar uns outros tantos procedimentos, mas nada fez meu amiguinho voltar à vida. Com pesar, fui obrigada a anunciar oficialmente a morte do meu iPAQ. Poderia envia-lo para a assistência autorizada, em São Paulo, mas preferi não correr o risco de expor meus segredinhos tão bem guardados pelo falecido pocket.

    Nos dois dias em que fiquei sem o handheld minha vida virou de ponta cabeça. Ele organizava meu dia e também o do meu marido, já que eu anotava os compromissos dele pra lembra-lo. Carregava meus arquivos, informações e telefones. Na 2ª feira eu tinha uma consulta médica marcada e só pude ir porque já sou paciente, se precisasse consultar o endereço, jamais teria chegado lá. Fiquei sem chão. A única solução foi uma boa pesquisa de preços pela Internet e no final do dia a compra de um iPAQ novo. Fiz um ótimo negócio, pagando pelo iPAQ 1950 menos do que paguei há 3 anos pelo iPAQ 1930. Uma relação não se constroi da noite para o dia, estamos nos conhecendo, mas começamos bem porque ele herdou os dados do antecessor, salvos graças ao meu hábito de sincronizar com o Microsoft Outlook. Por enquanto ele ainda está tímido com os demais aparelhos de casa. Não queria se comunicar com o roteador wi-fi, mas depois de alguma insistência minha, ele entrou na rede. Como ele teimou em não acessar a Internet, mesmo estando conectado, meu técnico de informática ficou de dar uma mãozinha pra eles se entenderem. E assim seguiremos felizes, eu e meu iPAQ novo.

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  • 02 novembro 2006

    Dia de feira

    Levantei hoje quando cansei de dormir. Coloquei roupa na máquina, tomei café da manhã, lavei louça, ou seja, fiz aquelas coisinhas domésticas das quais uma dona de casa não escapa nem no feriado. Então cheguei na janela do quarto, vi o vendedor de ervas na esquina e aí falei: "Hoje é dia de feira. Oba!"

    Existem pouco programas tão divertidos quanto ir à feira, mas infelizmente a feira na minha rua acontece nas quintas, por isso raramente desfruto desse prazer.

    Aproveitando o feriado, troquei de roupa, peguei algum dinheiro e o carrinho, e lá fui eu (calçando havaianas, claro).

    Não importa onde seja, feira livre é sempre igual, só os preços variam. Os feirantes são, em grande parte, portugueses. Nas extremidades da feira ficam as barracas de frango e os caminhões de peixes. Aqueles senhores idosos que vendem limões são presença garantida. Pedaços de legumes e verduras sempre ficam pelo chão. Os toldos das barracas são listrados de vermelho!

    O universo de estereótipos humanos é fantástico. Isso somado à oportunidade de comprar frutas e legumes fresquinhos e com bom preço, fazem da feira livre um parque de diversões. A feira é um local em que é impossível não se sentir em casa. Em primeiro lugar porque você sempre encontra os vizinhos, que normalmente só são vistos no elevador, e troca cumprimentos; em segundo lugar porque os feirantes são sempre simpáticos, te chamam de freguesa e cumprimentam efusivamente quando você para na barraca. Além disso, em qual supermercado o atendente pergunta como você quer o filé de frango, fino ou grosso? Nenhum!

    Faz parte do ritual da feira livre passar por todas as barracas comparando mentalmente os preços. Duvido que alguém consiga realmente ter memorizado, ao chegar no fim da rua, que na segunda barraca de frutas, em frente à casa marrom, a banana prata tá mais em conta. Ainda assim, não se pode chegar e ir logo comprando. Você precisa dar uma olhada geral.

    Fiz bons negócios hoje. Comprei uma caixa de morangos por R$ 0,99, uma porção de jabuticabas por R$ 0,70, uma dúzia de bananas mais uma de brinde por R$ 1,50, entre outras coisas. O peixe que não estava barato: filé de robalo a R$ 14,00! Comprei só meio quilo pra fazer no almoço.

    Tudo muito divertido, mas a melhor parte fica para o final do passeio: a barraca de pastéis e caldo de cana! Você pode nem estar com fome, eu não estava, mas não pode ir embora sem comer um pastel e beber caldo de cana. Se parassem pra pensar, as pessoas não comeriam aquilo. Na placa está anunciada uma variedade de quase 10 sabores, mas na maioria das vezes, apenas carne e queijo estão sendo servidos. O cara que deveria apenas receber o dinheiro, desejando ajudar a moça que frita e atender mais rapidamente os clientes, pega pastéis crús para colocar no óleo com as mesmas mãos com que pegou cédulas e moedas. O óleo está sendo usado há não sei quantos dias. A máquina que moe cana jamais deve ter sido limpa com água e sabão. Mas acho que é esse conjunto de condições insalubres que dá aquele gostinho especial! E a raspinha então, que beleza (raspinha, pra quem não sabe, é aquele pedacinho de massa, sem recheio, que sobra após o fechamento do pastel, e que é frito e servido junto com o pastel, de brinde)!

    Compras feitas, pastel de queijo embrulhado pra viagem para o maridão, fui pra casa puxando meu carrinho, feliz da vida.

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  • 01 novembro 2006

    O pai do noivo

    Na minha família somos 4 irmãos, 2 mulheres e 2 homens, filhos de um pai mineiro careta. Claro que ele interpreta o papel de pai liberal, moderno, mas no fundo é caretão. Pra vocês terem uma idéia da verdadeira personalidade do meu pai, ele ficou horrorizado e passou sermão nos meus irmãos quando fizeram tatuagem. Não, eles não eram adolescentes que convenceram o tatuador a trabalhar sem autorização do responsável. Um tinha 40 anos e o outro quase 30. É por isso que até hoje meu pai nem desconfia que eu também tenho tatuagem. Pra que deixa-lo decepcionado mais uma vez?

    Bom, fato é que o pai careta até hoje não casou nenhum dos filhos. Digo casou no modo tradicional, com igreja, etc. A filha mais nova é uma encalhada convicta e, já tendo passado dos 30 anos, não parece que vai mudar. O filho mais velho já teve umas quatro ou cinco mulheres, que eu me lembre, mas não casou com nenhuma. Atualmente mora junto com a última. Eu casei, mas só no civil. Fui pedida em casamento após uns poucos meses de namoro e aceitei. Casei de uma hora pra outra, sem noivado, nem igreja ou festa. A família deve ter ficado decepcionada ao perceber, nos meses que se seguiram, que eu não estava grávida. Restava o filho mais novo, que teve diversas namoradas, a maioria abominada pela família, mas não levou nenhuma a sério...até agora. Depois de um namoro curto ele anunciou o noivado, para surpresa geral. Posso afirmar que a noiva não está grávida, tendo vista que o enlace foi marcado com antecedência de 6 meses (ela estaria quase parindo se estivesse grávida). E finalmente meu pai careta ficou feliz.

    Certamente ele preferia ser o pai da noiva, pra realizar aquele sonho de "casar a filha", mas já que não colaboramos, serve ser o pai do noivo mesmo. Ele está realizado já com os preparativos. Ontem me contou ao telefone que quer comprar logo a roupa, pra não deixar pra última hora. Depois falou que terá que chegar cedo porque, como pai do noivo, ficará no altar durante a cerimônia. Claro que sei que ele não precisa chegar cedo por este motivo, afinal, ninguém tomará o lugar dele no altar, mas não falei nada pra não decepciona-lo.

    Fico feliz que ele esteja feliz.

    Acho que esse casamento ainda será tema de muitos posts, já que a família está toda concentrada nesse evento e isso, como diriam os antigos, dará panos pra manga hehe

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